A história institucional do município se inicia em meados do século XX, a história da região onde este se insere tem suas raízes no processo de colonização e na construção multifacetada dessa cidade/metrópole, desde os seus primórdios.
A origem da cidade de Taboão da Serra, está diretamente ligada à colonização da igreja católica através do processo de aculturação e catequização dos indígenas em aldeamentos. Deles surgiram de algumas vilas e caminhos que foram criados para o escoamento dos produtos agrícolas, os nomes de vilarejos como M’boy, Carapicuíba, Cotia, Itapecerica, atestam essa presença.
O nome Taboão, já utilizado na documentação oficial desde o século XVIII, vem do fato da região existir uma planta denominada taboa, que cresce em locais de muita água por exemplo, no cruzamento do Córrego Poá com o Pirajuçara. A Taboa é conhecida como “capim dos brejos”, planta bastante rústica que está presente em vários pontos do planeta. Em tupi, os indígenas chamavam tal planta de “peri-peri”.
Diferente da grande maioria das cidades que nasceram em torno de uma igreja e seu rocio, Taboão da Serra surgiu a partir de três diferentes núcleos de povoamento. O que chamamos de “centro velho” e que se constitui hoje, no Jardim Santa Luzia e seus arredores, teve origem na antiga Chácara dos Padres Carmelitas (Igreja de Santa Terezinha), antiga venda do seu Zeca (José André de Moraes) e na velha bomba de gasolina de dona Luiza Hellmeister Andrade. Outro núcleo foi no Pirajuçara, onde o processo migratório teve bastante impacto no desenvolvimento econômico e social, proporcionando novos caminhos para a formação da cidade. Inicialmente japoneses e italianos envolvidos, nas atividades agrícolas e das olarias, proporcionaram trabalho e sustento para muita gente que veio principalmente de Minas Gerais e do nordeste, a partir de meados do século XX. A região da atual Vila Iasi, no Arraial Paulista, é o terceiro núcleo de desenvolvimento, pois entre os anos 1930 e 1960 funcionou o Instituto Pinheiros, grande indústria farmacêutica voltara para a produção de vacinas nos moldes do Instituto Butantã.
O instituto representou na época a industrialização da região, inúmeras foram as contribuições dessa indústria no alvorecer da cidade de Taboão da Serra, mas talvez, a maior delas tenha sido no campo político. A esse respeito é possível observar a presença de seus funcionários entre os primeiros emancipadores e políticos eleitos na região. Funcionários do instituto, proprietários de olarias, chácaras e comércio na região articularam a chamada Comissão dos 9, que organizou e promoveu o processo de emancipação.
Abaixo assinados, mobilizações em torno da Assembleia Legislativa de São Paulo e articulações políticas acabaram por fazer ser votada e aprovada, em 31 de dezembro de 1958, a Lei 5.121 que criava os municípios de Taboão e Embu, além de outros sete na Grande São Paulo, foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo no dia 31 de março de 1959. A data comemorativa do aniversário do município foi definida, no entanto, alguns anos depois quando a Câmara Municipal aprovou a data de 19 de fevereiro de 1959, data da assinatura, como sendo do aniversário da cidade. O primeiro governo eleito pelo povo de Taboão da Serra, na época com cerca de 4000 habitantes, foi Nicola Vivilechio que venceu por 54 votos.
Na sequência, diversos prefeitos eleitos tiveram como tarefa de suas gestões das continuidade à construção do município de forma independente, na década de 1980/90 obras públicas foram feiras por toda a cidade, criando-se o Ginásio de Esportes, o Parque das Hortênsias, a Praça Luiz Gonzaga, a Escola Municipal Técnica Rui Barbosa e inúmeras escolas de educação infantil, ensino fundamental, postos de serviços de saúde e entre eles o Hospital Pirajuçara.
A chegada dos anos -2000 – assistiu mudanças profundas em aspectos da vida econômica, social e educacional da cidade, aumentando o conforto e qualidade de vida da população.
A bandeira de Taboão da Serra foi instituída no município em 1970, criada através da lei nº 350/70. Ela é formada por três palas no sentido vertical nas cores: branco, vermelho e preto. No centro da bandeira está estampado o brasão municipal, instituído também no mesmo ano.
As cores da nossa bandeira simbolizam o trabalho das diversas raças no engrandecimento do município de Taboão da Serra. A cor branca simboliza a contribuição dos brancos, a vermelha, dos índios e mamelucos e a pala preta, simboliza a participação dos negros.
O brasão do município de Taboão da Serra foi instituído através da lei nº 349/70, votado na Câmara Municipal no dia 24 de abril de 1970. A descrição do símbolo encontra-se descrito da seguinte maneira:
“Redondo, estilo português, cortado e partido no meio, com campos de prata. No primeiro campo, de sinople verde, um pinheiro. No segundo, uma polia de sable e no terceiro campo do mesmo esmalte, a figura de Mercúrio”.
“Símbolos exteriores: suportes, dois ramos de café frutificados na cor natural. Em um listel de prata, em letras goles e em vermelho a legenda: ‘1953 – Labor Omnia Vinvit – 1960’. Por timbre, uma coroa mural, de prata, com oito torres que é o símbolo do município”. “O Brasão é de estilo português, na lembrança de Portugal que foi a pátria da nossa pátria. O campo do Brasão é em prata, metal nobre que em heráldica lembra beleza, triunfo e pureza”.
“O pinheiro verde é símbolo da planta que cobre boa parte do município. A polia – dentada de sable – representa a capacidade industrial do município e o Mercúrio, o comércio”. “Quanto aos símbolos exteriores, os dois galhos de café significa, a riqueza brasileira, o listel de prata com sua inscrição representa o panágio do operoso povo de Taboão, empenhado em realizações que objetivam o engrandecimento do município. As datas lembram a criação do distrito (1953) e a sua efetivação como cidade (1960)”.
Taboão da Serra está localizada na região Sudoeste da Grande São Paulo. Boa parte do seu pequeno território (20km²) faz limite com a capital, mais precisamente com o bairro do Campo Limpo. A cidade também faz limite com o município vizinho de Embu das Artes.
Localizada a 15 Km do Praça da Sé, muitas pessoas acreditam que para chegar em Taboão da Serra é “uma longa viagem”, o que não é verdade, pois a nossa cidade possui várias vias de acesso que dão todas as condições para um fácil deslocamento.
Para quem vem de São Paulo existem três principais opções de acesso. A Avenida Francisco Morato é a mais conhecida e a mais rápida. Essa via é continuação da Avenida Rebouças. Outra opção é a Avenida Eliseu de Almeida, que também possui três pistas e um trânsito leve na maior parte do dia. A última opção é a Estrada do Campo limpo.
Para os motoristas que vêm do interior do Estado a melhor opção é a Rodovia Régis Bittencourt (BR-116). No entanto, é possível chegar a Taboão da Serra utilizando as Rodovias a Raposo Tavares, Castelo Branco e Bandeirantes e Anhanguera, e posteriormente seguindo pelo Rodoanel;
Para chegar em Taboão da Serra de ônibus a opção são os intermunicipais que saem, na sua grande maioria, do Largo da Batata, em Pinheiros. Algumas linhas, muito poucas, partem do Vale do Anhangabaú, da Rodoviária do Tietê e de Osasco. Geralmente o usuário de outras regiões da capital vão até Pinheiros onde tomam outra condução (o Bilhete Único não é aceito nos ônibus intermunicipais) até Taboão da Serra.
Muitas pessoas não imaginam onde Taboão da Serra fica. Se você é uma dessas pessoas, fique sabendo que alguns pontos de referência como o Estádio do Morumbi, o Bairro do Butantã e a BR-116 são praticamente ao lado da nossa cidade. Os Shoppings Jardim Sul e Butantã também ficam próximos de Taboão da Serra.
Taboão da Serra está localizada na Latitude 23º 37′ 34″ Sul e na Longitude 46º 47′ 30″ Oeste. A cidade fica a 747 metros acima do nível do mar, o que proporciona um clima agradável e ameno na maior parte do ano.
Área – 2017 – 20,39
População – 2017 – 272.130
Densidade Demográfica (Habitantes/km²) – 2017 – 13.347,56
Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População – 2010/2015 (Em % a.a.) – 2017 – 1,57%
Grau de Urbanização (Em %) – 2017 – 100%
Índice de Envelhecimento (Em %) – 2017 – 46,17%
População com Menos de 15 Anos (Em %) – 2017 – 22,29%
População com 60 Anos e Mais (Em %) – 2017 – 10,29%
Razão de Sexos – 2017 – 92,15
Taxa de Natalidade (Por mil habitantes) – 2016 – 15,67
Taxa de Fecundidade Geral (Por mil mulheres entre 15 e 49 anos) – 2016 – 53,07
Taxa de Mortalidade Infantil (Por mil nascidos vivos) – 2016 – 11,89
Taxa de Mortalidade na Infância (Por mil nascidos vivos) – 2016 – 13,32
Taxa de Mortalidade da População entre 15 e 34 Anos (Por cem mil habitantes nessa faixa etária) – 2016 – 120,65
Taxa de Mortalidade da População de 60 Anos e Mais (Por cem mil habitantes nessa faixa etária) – 2016 – 3.455,80
Nascidos Vivos de Mães com menos de 18 anos (Em %) – 2015 – 6,55
Mães que Tiveram Sete e Mais Consultas de Pré-Natal (Em %) – 2015 – 75,55%
Partos Cesáreos (Em %) – 2015 – 49,60%
Nascimentos de Baixo Peso (menos de 2,5kg) (Em %) – 2015 – 8,92%
Gestações Pré-Termo (Em %) – 2015 – 10,28%
Leitos SUS (Coeficiente por mil habitantes) – 2016 – 1,24
Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS – Dimensão Riqueza – 2010: 46– 2012: 46
Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS – Dimensão Longevidade – 2010: 65 – 2012: 65
Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS – Dimensão Escolaridade – 2010: 45 – 2012: 49
Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS – 2010 e 2012 – Grupo 2 – Municípios que, embora com níveis de riqueza elevados, não exibem bons indicadores sociais
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM – 2010 – 0,769
Renda per Capita (Em reais correntes) – 2010 – 664,47
Domicílios Particulares com Renda per Capita de até 1/4 do Salário Mínimo (Em %) – 2010 – 8,30%
Domicílios Particulares com Renda per Capita de até 1/2 Salário Mínimo (Em %) – 2010 – 21,28%
Coleta de Lixo – Nível de Atendimento – 2010 – 99,94%
Abastecimento de Água – Nível de Atendimento – 2010 – 99,63%
Esgoto Sanitário – Nível de Atendimento – 2010 – 90,82%
Taxa de Analfabetismo de População de 15 anos e mais (em %) – 2010 – 3,97%
População de 18 a 24 anos com Ensino Médio Completo (em %) – 2010 – 57,90%
Participação dos Empregos Formais da Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura no Total de Empregos Formais (Em %) – 2015 – – %
Participação dos Empregos Formais da Indústria no Total de Empregos Formais (Em %) – 2015 – 19,83%
Participação dos Empregos Formais da Construção no Total de Empregos Formais (Em %) – 2015 – 11,50%
Participação dos Empregos Formais do Comércio Atacadista e Varejista e do Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas no Total de Empregos Formais (Em %) – 2015 – 19,96%
Participação dos Empregos Formais dos Serviços no Total de Empregos Formais (Em %) – 2015 – 48,71% Rendimento Médio dos Empregos Formais da Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (Em reais correntes) – 2015 – – Rendimento Médio dos Empregos Formais da Indústria (Em reais correntes) – 2015 – R$ 3.076,06 Rendimento Médio dos Empregos Formais da Construção (Em reais correntes) – 2015 – R$ 1.583,92 Rendimento Médio dos Empregos Formais do Comércio Atacadista e Varejista e do Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (Em reais correntes) – 2015 – R$ 1.760,84
Rendimento Médio dos Empregos Formais dos Serviços (Em reais correntes) – 2015 – R$ 2.187,68
Rendimento Médio do Total de Empregos Formais (Em reais correntes) – 2015 – R$ 2.211,25
PIB (Em mil reais correntes) – 2014 – R$ 7.326.979,05
PIB per Capita (Em reais correntes) – 2014 – R$ 28.143,34
Participação no PIB do Estado (Em %) – 2014 – 0,394306%
Participação da Agropecuária no Total do Valor Adicionado (Em %) – 2014 – 0,00%
Participação da Indústria no Total do Valor Adicionado (Em %) – 2014 – 29,99%
Participação dos Serviços no Total do Valor Adicionado (Em %) – 2014 – 70,01%
Participação nas Exportações do Estado (Em %) – 2016 – 0,084221%
Atualização: Outubro/2017
FONTE: Fundação SEADE
Despesas orçamentárias empenhadas- R$ 321.616.512,00
Despesas orçamentárias empenhadas – Capital- R$ 30.080.175,00
Despesas orçamentárias empenhadas – Correntes – R$291.536.337,00
Despesas orçamentárias empenhadas – Investimentos – R$ 22.953.567,00
Despesas orçamentárias empenhadas – Obras e Instalações – R$ 19.842.421,00
Despesas orçamentárias empenhadas – Outras Despesas Correntes – R$ 147.091.404,00
Despesas orçamentárias empenhadas – Pessoal e Encargos Sociais – R$144.234.707,00
Receitas orçamentárias realizadas – R$ 353.941.253,00
Receitas orçamentárias realizadas – Capital – R$ 7.086.269,00
Receitas orçamentárias realizadas – Contribuição – R$11.689.383,00
Receitas orçamentárias realizadas – Correntes – R$ 366.378.055,00
Receitas orçamentárias realizadas – Dívida Ativa – R$ 8.509.624,00
Receitas orçamentárias realizadas – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial – IPTU – R$ 14.204.374,00
Receitas orçamentárias realizadas – Imposto Sobre Serviços – ISS – R$ 25.796.036,00
Receitas orçamentárias realizadas – Imposto sobre Transmissão-Intervivos – ITBI –R$ 2.535.294,00
Receitas orçamentárias realizadas – Outras Receitas Correntes – R$ 22.459.801,00
Receitas orçamentárias realizadas – Patrimonial- R$ 25.235.458,00
Receitas orçamentárias realizadas – Taxas – R$ 10.087.602,00
Receitas orçamentárias realizadas – Transferência de Capital – R$ 6.528.269,00 Receitas orçamentárias realizadas – Transferência Intergorvenamental da União – R$ 67.444.531,00
Receitas orçamentárias realizadas – Transferência Intergorvenamental do Estado – R$ 119.712.751,00
Receitas orçamentárias realizadas – Transferências Correntes – R$ 248.604.078,00
Receitas orçamentárias realizadas – Tributárias- R$ 58.366.201,00
Valor do Fundo de Participação dos Municípios – FPM – R$ 34.510.616,00
Valor do Imposto sobre Operações Financeiras – IOF – OURO – repassado aos Municípios – R$ 0,00
Valor do Imposto Territorial Rural – ITR – R$ 0,00
Fontes: Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional, Registros Administrativos 2009. NOTA 1: Os totais de Brasil e Unidades da Federação são a soma dos valores dos municípios. NOTA 2: Atribui-se a expressão dado não informado às variáveis onde os valores dos municípios não foram informados. NOTA 3: Atribui-se zeros aos valores dos municípios onde não há ocorrência da variável.